Invasão de privacidade
Com direção de John Moore(Max Payne - 2016), Invasão de privacidade entrega um suspense arrastado, com roteiro previsível e cheio de clichês e esteriótipos tão rudimentares que já te deixa com vontade de sair da sala de cinema antes do fim de seu primeiro ato.
O longa começa mal, apresentando os personagens de forma
vagarosa e bem arrítmica, entregando clichês como o homem poderoso com
ego inflado e o jovem "hacker" com problemas sociopsicológicos, algo
que já não dava pra engolir desde o trailer, todos os outros personagens
importantes da trama são usados em momentos breves apenas para motor de
desempenho da trama e logo são jogados de lado sem nem ao menos ganhar
um breve final.
O desenvolvimento é bem torto e tão maçante quanto
previsível com detalhes que já da pra imaginar desde o início, como uma
atualização no software de um GPS que inicialmente se apresenta
inofensivo que logo se torna uma arma para o antagonista, sem contar em
detalhes da trama que se repetem, com outro personagem, mesmo que ainda
seja para resolução.
Fatores como direção de arte e trilha sonora não são nada
originais, usando de mensagens trocadas entre os personagens pipocando
na tela o que lembre o mais recentemente o também fraco Nerve, o que dá
pra ver que nem de longe o longa tentou criar uma autenticidade além de
contar com atuações tão ruins que mal posso acreditar que Brosnan
aceitou participar de um projeto tão lesivo a sua carreira.
O longa encerra todo o ciclo de péssimas características
com uma reviravolta( se é que se pode ser chamada assim) não
convincente, e resultados tão ruins quanto todo o conjunto da obra, que
te arrasta por seus longos 95 minutos de tédio, clichês repulsivos e
idéias mal executadas.
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