A garota no trem
Com uma atuação magnífica entregue por Emily Blunt,(Sicário
- 2015)o longa baseado no livro de Paula Halkins com o mesmo nome, é
uma torta de clichês e previsível, mais não deixa de te segurar na
cadeira.
Rachel, uma alcolica e depressiva mulher desempregada,
sofre com o fim de seu casamento, e viaja todos dias de trem fantasiando
uma vida pelo o que vê pela janela do trem, até que um dia ela se
depara com uma cena um tanto perturbadora envolvendo uma garota e mais tarde descobre que a
jovem desapareceu.
Com uma apresentação sutil e engajada o longa mostra que as
três personagens envolvidas são todas chaves para a trama, Rachel, além
de estar afundada financeira e psicologicamente, se encontra em um beco
sem saída por não saber o que houve a si em um acidente, Anna(Rebecca
Ferguson - Missão impossível Nação Secreta -2015) é a esposa dedicada,
mãe coruja e amiga de Megan(Haley Bennet - Sete homens e um destino -
2016) que por sua vez é a jovem cheia de segredos que trabalha fora só pra se
manter longe do seu marido, tudo se encaixa bem e eloquentemente lhe prende em detalhes sutis, desde o primeiro envolvimento das personagens
até o início do desenvolvimento das mesmas.
O desenrolar do longa acontece como uma linha tênue entre o
leve tédio dos primeiros acontecimentos e a vontade de continuar
assistindo e querer se envolver mais, e ainda que o mistério envolto na
narrativa de Rachel lhe deixe cada vez mais preso na cadeira, todo o
resto é mais do mesmo, o que acaba sendo salvo pelas atuações,
principalmente das atrizes envolvidas.
Por fim, The girl on the train(no original) entrega uma
revira volta fraca e parcialmente previsível, uma trama que te prende
pra saber o final porem nada extremo, um roteiro redondinho porém
mediano e é salvo por atuações de tirar o chapéu, ou melhor a Cartola.
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