Zathura:Uma Aventura Espacial

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Definitivamente Jumanji fez parte da infância de muitos. Quem nunca quis jogar os dados e ver o que a sorte lhe prepararia depois de ver o longa que é um baita clássico da Sessão da Tarde, o longa que conta com gênio Robin Willians e com a musa Kirsten Dusnt que estava com apenas 12 aninhos. O filme ainda conquista fãs entre as gerações, mais com sua temática mais obscura não agradou a critica especializada.

Ambos adaptações dos livros de Chris Van Allsburg, ainda que Jumanji não tivesse "acertado" na visão critica, seu "sucessor" fez o oposto, com a mesma ideia simples, de um brinquedo perdido em baixo dos pés dos protagonistas, Zathura usou a ideia do espaço sideral, astronautas e alienígenas para dar vida no que inicialmente seria uma continuação direta de Jumanji, o que não aconteceu.

Girando em torno do relacionamento de dois irmãos, o longa conta com Josh Hutcherson(ABC do Amor) no papel do Walter, o irmão mais velho, que não gosta de brincar ou interagir de qualquer forma com o irmão mais novo Danny (Jonah Bobo), pela diferença de interesses e o fato do pai ter que dividir a atenção entre eles. Quando o pai deixa os jovens aos cuidados de Lisa (Kristen Stewart), a irmã mais velha, e os garotos encontram o jogo Zathura, enfurnado no porão da casa, recém adquirida pela família.

Ainda que a vida dos jovens dependa da cooperação entre eles, isso é quase nulo, devido a disputa que já existe no dia-a-dia, e ver o amadurecimento dos jovens e a evolução de cada um dos personagens é bem mais aceitável do que visto em muitos outros títulos que abordam o mesmo tema.

Ainda que o filme se trate de uma ideia futurista, o longa não usa muito dos efeitos especiais tecnológicos como fez Jumanji, e usa menos tela verde, e apela para tradicionalismo cinematográfico para funcionar, e ao em vez de uma esfera mostrando os resultados de uma jogada, temos aqui cartas saindo para fora do mecanismo do jogo e oferecendo meteoros e alienígenas que ao invés de serem pura CG, são os clássicas fantasias de monstro, e isso é o que faz Zathura acertar, com uma fotografia muito mais clara, jovial e juvenil o longa entrega um resultado final muito mais divertido e menos tenso que seu antecessor,

Ainda que Zathura seja melhor tecnicamente que Jumanji, o segundo ainda aparece mais nas bocas dos fãs de cinema, e se por um acaso você ainda não viu Zathura, trate de fazê-lo e admirá-lo.


Nota:

Texto: Louther Silva   RevisĂŁo: Rafael Soares

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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