Damien Chazelle fez seu nome em 2009 com o pouco conhecido "Guy and Madeline on a Park Bench" estreando no festival de cinema de Tribeca e com algumas premiações em outros festivais de cinema como "Premio Especial de Juri" do Festival de cinema Torino e levou a carreira do diretor (que também é escritor, produtor e editor do longa já citado) ao auge, que manteve sua profissionalidade no excelente Whiplash.

Andrew Newman (Miles Teller) é um sonhador e tocador de bateria que deseja chegar nas alturas e fazer seu nome como o baterista mais influente de sua geração assim como seu idolo Buddy Rich. Com estudos incessantes e muito suor, Andrew chega a equipe principal da faculdade de Shaffer, e aos cuidados do talentoso e super rigoroso Terence Fletcher (J.K Simmons) ele descobre que vai ter que aceitar muito de seu tutor para se tornar quem deseja ser.

Miles Teller que já toca bateria desde seus 15 anos, ainda obteve aulas adicionais para encarar o papel do jovem aluno que deu a ele sua redenção no cinema, pois sua carreira não contava com papeis tão incríveis quanto visto em Whiplash. Tocando bateria sem parar no estúdio o diretor não cortava os take´s na intensão de vê-lo se esgotar para gerar mais realidade ao longa, e ainda sim que ele seja incrível músico (talvez não podemos considerar atuação) outro ator que se redimi aqui é o incrível J.K Simons que entrega um personagem totalmente fora de seus padrões anteriores e com certeza leva o longa nas costas como o professor/carrasco que junto a Miles proporciona as cenas mais esplêndidas do longa.

Alem de um tapa real que os dois atores decidiram fazer na versão final das filmagens, Miles se esgotava nas cenas onde toca sozinho e realmente deixou seu sangue nas baquetas e bateria devido ao estilo insano que o Jazz exige.

Com uma direção e atuação impecáveis o longa tem um roteiro incrível e direção de fotografia pra profissional nenhum colocar defeito, Whiplash conta com tantos prêmios que é de encher os olhos dos fãs, esses que somam mais de oito para J.K Simmons como Oscar de melhor ator coadjuvante.

Por fim, Whiplash tem parte de uma história real vivida pelo próprio diretor D. Chazelle, que durante um festival foi intimidado por seu instrutor. Com tudo para quem gosta de um bom filme cult e  para quem gosta de Jazz, Whiplash agradará qualquer um que assistir sem pestanejar,