Joy: O Nome do Sucesso

É normal Hollywood lançar às vezes uma cinebiografia com grandes astros, como é o caso de Não Estou Lá(2007) , Ed Wood(1994) e O Discurso do Rei(2010), mesmo que às vezes a biografia seja de alguém pouco conhecido (pelo menos no Brasil), e Joy: O Nome do Sucesso entra nesse estilo sem deixar muito entusiasmo, estamos falando de um filme mediano e simples, que faz o mesmo com seus atores.

Joy Mangano (Jennifer Lawrence) é uma jovem sonhadora que cria coisas desde criança e busca um dia fazer a vida das pessoas mais prática com suas invenções, inclusive a dela, morando com sua mãe que não faz nada dentro de casa além de assistir sua telenovela, com seu ex-marido no porão e também precisa aceitar que seu pai more em sua casa depois que mais uma de suas namoradas desistiu dele. Joy então decide levar sua ideia adiante e investir o que tem e não tem em seu projeto.

Apesar de ter de tudo para ser um daqueles filmes que mostram uma moral e te deixam pensar sobre a vida, o longa faz isso devagar e simploriamente, nem mesmo os rostos dos grandes astros ajudam no final das contas, e tudo que Joy consegue tirar do estilo, é o básico, sem trazer nada que te faça chorar, ou sorrir para dizer que o filme é fantástico.

Robert De Niro e Bradley Cooper se tornam apenas sombras da ótima atuação de Jeniffer, e são logo descartados, quando o roteiro se desenrola de verdade, o que traz à tona a aclamada atriz que Jennifer é.

No fim das contas, colocando tudo na balança, este filme pode ser o topo para a atriz principal, mais é só isso, todo o resto é como já foi dito, simples, simples o suficiente para não agradar o suficiente.