Kubo e as Cordas Magicas

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Uma animação StopMotion sempre chama a atenção, principalmente dos entusiastas do estilo, Mai Kubo e as cordas mágicas vai além do tradicional e entrega uma animação incrivelmente linda visualmente e tem uma identidade técnica sem igual.

Quando o jovem Kubo descobre que todas as histórias que sua mãe o contava eram verdade, o jovem começa começa uma jornada em busca dos itens sagrados para salvar sua aldeia e encontrar a verdade sobre seu passado.

Quando animações desse estilo são anunciada, os mal informados ja pensam em Burton(que esta em cartaz com O lar das crianças peculiares), que fez o estilo entrar em alta com O estranho mundo de Jack(1993) e desde de então o estilo é facilmente ligado a ele que mesmo assim não foi o precursor do estilo.

Com direção de Travis Knight, responsável pelo longa animado Paranorman, que além de presidente  estreia na direção dos longas do estúdio Laika, onde mais uma vez, aposta  em um cenário obscuro e uma história digna dos filmes teenagers mais sem o apelo de atores e atrizes sexualmente bonitos, ja que se trata de uma animação ousada, com personagens caricatos e únicos.

Com vozes de Charlize Theron, Matthew McConaughey, Ralph Fiennes, Rooney Mara  e o jovem Art Parkinson(terremoto a falha de San Andreas) que da a vida ao protagonista Kubo,  cada personagens esta incrível e contam com um desenvolvimento que até certo momento pode ser dado como rápido demais até o filme se desenrolar e você entender o por que de todas conversas e rápidas e o afeto ligeiro.

O roteiro de Marc Haimes(Antes só do que mal casado-2007) e Chris Butler que volta a escrever para o estúdio já que também é  roteirista de Paranorman, que mostra um ótimo texto que agrada tanto a garotada quanto aos pais e conta com uma trilha sonora incrível e acolhedora entregue por Dario Marianelli que também repete a parceria com o estúdio onde trabalhou em 2014 em BoxTrolls.

Por fim, Kubo e as cordas mágicas além de uma ótima animação alcança o melhor do estilo com uma técnica quase imperceptível, uma excelente trilha e um roteiro que apesar de levemente previsível é uma ótima obra infantojuvenil e ainda conta com uma ótima atuação por conta dos dubladores, então se tiver uma oportunidade de ver o longa com o áudio original, será uma boa experiência, porem isso não tira o mérito da dublagem nacional, que também traz uma ótima qualidade final.



Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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