12 horas para sobreviver: O ano de eleição
A serie The Purge conhecida no Brasil como Noite de crime, chega ao seu provável ultimo capitulo cinematográfico com o nome nacional de 12 Horas para sobreviver: O ano de eleição, talvez uma tentativa de atrair quem não viu os episódios anteriores para o cinema, já que os longas anteriores não são aclamados como supostos suspense e não carrega uma grande carga de fãs.O oficial Barnes (Frank Grillo) agora é o principal responsável pela segurança da senadora Charlene Roan (Elizabeth Mitchell), que é candidata a presidência dos EUA, e como promessa de campanha, tem o fim da noite de expurgo, que irrita a oposição que é a favor, é ai que Barnes tem que defender a senadora, que corre risco na noite mais perigosa do ano.
A ideia da serie é razoavelmente boa, mais acho que além de mal executada também é muito arrastada, também sempre foi muito carregada de clichês e rótulos sociais que já estamos bem cheios, o oficial arrependido por guerras interiores, a pessoa que busca se "divertir", o político incorruptível, dentre outros personagens que são mais do mesmo, e por fim o que muda aqui é apenas o contexto de sobrevivência diante os outros longas da serie, aqui só uma pessoa importa, e proteger a senadora Charlene é missão de cada um ali, ainda que isso custe a própria vida, mesmo que isso signifique deixar um desconhecido inocente morrer, porque você só é um "herói" da sociedade por aquela aquela pessoa que realmente importa.
Ainda que conte com uma direção de arte boa entregue por David Blankenship(Cidades de papel- 2015), e uma fotografia também razoável entregue por Jacques Jouffret que tambem trabalhou no segundo capitulo da serie, o longa é arrastado e um show de horrores na atuação dos personagens, que felizmente são guiados por Grillo e Betty Gabriel, que são quem conseguem fazer o filme no mínimo aceitável.
A franquia pode contar com uma serie onde o diretor James DeMonaco diz que poderá se aprofundar mais da história e dizer como foi criada a noite de crime e explicar também as motivações dos personagens envolvidos, e ainda mostrar mais lugares dentro dos EUA.
Por fim, 12 horas para sobreviver, é mais do mesmo e uma injeção de tédio que conta com leves, ou quase nenhuma presença do suspense que esperamos, e não passa de mais uma sessão que se apaga da memória já nos créditos
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