Herança de sangue
Ausente do protagonismo a mais ou menos 4 anos, Mel Gibson(Plano de fuga-2012) volta para um faroeste moderno aos cuidados do francês Jean-François Richet(Assalto à 13ª DP-2005), com atuação impecável do clássico ator, o longa não é incrível, mais também não é marginal.Vivendo no deserto e usando um trailler como moradia e estúdio de tatuagens, o ex presidiário Link vê seu dia-a-dia abalado com a chegada de sua filha rebelde Lydia, que além do seu jeito traz na mala também problemas com um traficante local.
De cara somos entregues a fatos pouco explicados que serão melhor definidos de acordo com o desenrolar da trama, e ainda que nada seja muito bem definido, cada detalhe é harmonicamente bem encaixado aqui, em questão de roteiro, tudo aqui foi bem escrito e cada cuidado foi tomado para que não se perdesse a unica coisa que poderia se oferecer no filme,uma boa história.
Infelizmente não se pode dizer o mesmo sobre a criação e desenvolvimento de personagens, ainda que bem destacados, nenhum deles é um show a ponto de se bater palma, muito menos um personagem inesquecível, mais serão lembrados durante a sessão e os poucos minutos de discussão durante o pós-cineminha com os amigos, temos também um retorno incrível de Mel Gibson, que entrega uma das poucas boas atuações do longa e um personagem firme e chamativo.
Por fim, Herança de sangue não é nada mais nada menos do que um faroeste moderno sem a ousadia de 8 odiados nem a beleza de O regresso, mais ainda sim garante o mínimo de paixão e empolgação que o estilo merece.
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