Arlo, Littlefoot (Em Busca do Vale Encantado,1988) e Aladar (Dinossaruro,2000), o que os três personagens tem em comum? Serem dinossauros é so um mero detalhe quando a redenção é o que realmente liga esses três personagens, e apesar de todos viverem uma grande aventura apenas um deles lhe deixa chocado de tanta emoção, e Arlo faz isso com maestria, sua aventura é regada de melancolia e tristeza, normalmente vista nos filmes da Pixar.

Você se lembra de quando se viu chorando nos primeiros dez minutos de Up(2009) ou na suposta morte de Bing Bong em Divertida Mente(2015), então em O Bom Dinossauro(2016) você viverá tal sentimento novamente em vezes mais constantes, e talvez seja aí que o filme peca, entrega mais lagrimas do que diversão talvez esquecendo que o público alvo é o infantil,ou talvez não.

A Pixar entregou no mesmo ano Divertida Mente, que apresentou com excelência tudo de melhor que a empresa poderia criar com suas mentes criativas, o que não ficou pra trás no filmejurássico quando o assunto foi animação de qualidade. Fica difícil saber diferenciar se estamos vendo uma filmagem ou realmente uma animação, e as tempestades ganharam um tom ainda mais realista sob a producao de Denise Ream (Carros 2,2011) e direção de Peter Sonh (Ratatouille,2007) que passaram por boas provas até chegarem a o excelente resultado.

Visando a ideia de que o meteoro que levou os dinossauros a extinção nunca acertou o planeta, em O Bom Dinossauro mostra uma sociedade destes gigantes vivendo como sociedade e aprendendo juntos a evolução do planeta e o surgimento dos humanos, o que faz Arlo precisar lutar contra seus medos para encontrar aquilo que seu pai quer o ensinar.

Talvez a ideia garoto e mascote tenha sido magicamente bem executada, mais o tom de drama tenha o deixado o mais duro que deveria.