Ultimos dias no deserto
Filmes que abordam temas existenciais costumam ser maçantes e emocionalmente monótonos, aqui só o segundo item é exposto e somos entregues a um filme dinâmico,ainda que parado.Jesus(Ewan McGregor) viaja rumo a Jerusalém, quando encontra uma família com problemas, é ai que decidi ficar e ajuda-los, ao mesmo tempo que precisa lutar contra as tentações do diabo.
Tudo no longa é esteticamente bonito e agradável aos olhos, com frames do deserto e dos personagens em sua insignificância existência diante de toda a vastidão de areia o longa entrega momentos de breve tensão e diálogos existenciais entre Jesus e o diabo que são dignos de aplausos, mais não só entre eles estão os diálogos tão distintos e sábios do longa, mais também entre Jesus e o filho(Tye Sheridan-Xmen Apocalipse) e também o pai (Ciarán Hinds- Dois Lados do amor).
A trilha sonora mostra a leveza de cada cena e dialogo e a harmonia de ambos deixa cada cena mais intensa, o que já é bem comum no compositor Danny Bensi que fez um trabalho parecido em O homem duplicado(2013).
Por fim,o diretor Rodrigo Garcia repete sua formula de direção que lembra bastante seus primeiros filmes, e isso funciona bem e junto com a atuação de Ewanque entrega um Jesus calmo e aprendiz e um diabo astuto porem medroso,com isso nos é entregue um longa calmo e para refletir, o que gera um pergunta,você vai deixar sua tentação lhe guiar?
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